Dado do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo compara o resultado de setembro com o de agosto. Pesquisa foi realizada com 86 imobiliárias da região.
As vendas de imóveis na Baixada Santista, no litoral de São Paulo, tiveram uma alta de 90,5% no mês de setembro em comparação com agosto. O dado é do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP) e foi divulgado após quatro meses negativos para o setor. As locações também registraram aumento de 41,6%.
O levantamento do Creci-SP foi realizado com 86 imobiliárias de: Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente.
Das vendas realizadas, 50% foram casas e 50% apartamentos. Em relação às locações, 55% foram casas e 45% apartamentos. Ainda de acordo com a entidade, os meses de maio, junho, julho e agosto tiveram queda de 13,6%, 18,8%, 44,1% e 46%, respectivamente, na venda de imóveis.
O Creci-SP aponta, no entanto, que o resultado de agosto foi determinante para minimizar as perdas dos quatro meses negativos.
Vendas
A média dos valores investidos para a compra de casas e apartamentos ficou entre R$ 200 mil e R$ 300 mil.
O maior volume de casas vendidas tinha dois dormitórios e área útil de até 100 m², enquanto os apartamentos eram de um dormitório e área útil de até 100 m².
Cerca de 45,3% das propriedades vendidas em setembro estavam situadas na periferia, 20% nas regiões centrais e 34,7% nas áreas nobres.
Com relação às modalidades de venda, 26,1% foram financiadas pela Caixa Econômica, 21,7% por outros bancos, 24,6% diretamente pelos proprietários, 24,6% dos negócios foram fechados à vista e 2,9% por consórcios.
Locações
Já em relação as locações de imóveis, a faixa de preço do aluguel de casas e apartamentos ficou entre R$ 1 mil e R$ 1.500. A maioria das casas alugadas era de dois dormitórios com até 100 m². Já os apartamentos eram de dois dormitórios com até 100 m².
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o depósito caução. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (49%), na região central (31%) e nos bairros mais nobres (20%).
Dos que encerraram os contratos de locação, 26,2% não informaram a razão da mudança, 46,2% optaram por aluguéis mais baratos, 27,7% para alugueis mais caros.
Fonte: https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia
Fonte e crédito da imagem: A Tribuna Jornal