Os executivos destacaram que, com a pandemia, várias tecnologias que já estavam disponíveis, mas não eram tão utilizadas, acabaram ganhando espaço no dia a dia das empresas. “Não vimos nenhuma ferramenta inovadora para o mercado surgir nesse período. Todas as que usamos hoje para exercermos nosso negócio já eram utilizadas”, disse Claudio Hermolin, que também é vice-presidente de Intermediação Imobiliária e Marketing do Secovi-SP.
Alvaro Coelho da Fonseca pontuou que essas ferramentas possibilitaram que as empresas continuassem fazendo negócios mesmo com distanciamento social. “Isso tudo veio para ficar. Mas não acredito que os negócios passarão a ser fechados 100% on-line. Nossa atividade requer o olho no olho, a presença humana do corretor.”
O “espírito de herói” do corretor brasileiro foi ressaltado por Marcos Lopes. Fazendo uma comparação com o mercado norte-americano – onde o sistema de MLS (espécie de lista consolidada de imóveis em oferta e compartilhada entre os corretores para o trabalho com exclusividade) e regras bem definidas por estados organizam o trabalho dos profissionais de intermediação –, o executivo ressaltou que, apesar das dificuldades no Brasil, os corretores conseguem fechar negócios.
A Convenção Secovi 2020 é uma realização do Secovi-SP e da Fiabci-Brasil, e conta com o apoio institucional da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção). Patrocínio: Atlas Schindler, Grupo Souza Lima, Porto Seguro, SegImob, Abrainc, Caixa, Cashme, Crowe, Gerdau, Kzas, Locomotiva, Mapfre, OLX, Realogy e Senior Mega. Agente social apoiado: Ampliar.
Assessoria de Comunicação do Secovi-SP
Fonte: Secovi-SP