Saiba como eles funcionam e como você pode ganhar dinheiro com esse tipo de investimento
Os Fundos de Investimento Imobiliário (também chamados de FIIs) são conhecidos como uma alternativa de investimento que oferece uma renda mensal a quem aplica neles. Mas, afinal, como isso funciona? De onde vem esse dinheiro e como recebê-lo? Explicamos tudo que você precisa saber sobre eles em 5 perguntas.
- O que são os fundos imobiliários?
A maneira mais simples de entender os fundos imobiliários é imaginá-los como uma espécie de “condomínio” de investidores. Eles reúnem seus recursos para aplicar, juntos, no mercado imobiliário.
O dinheiro pode ser usado na contrução ou aquisição de imóveis, que depois serão alugados ou arrendados e os ganhos obtidos nisso são divididos entre aqueles investidores, respeitando a proporção em que cada um aplicou. Esses são chamados “fundos de tijolo”.
Há um outro tipo em que o dinheiro é aplicado em títulos ligados ao mercado imobiliário, como Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), Letras Hipotecárias (LHs), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) ou até mesmo em cotas de outros fundos imobiliários. Esses tipos são chamados de “fundos de papel”.
Há, ainda, os fundos que misturam os dois tipos, os chamados “híbridos”.
Como os demais fundos de investimentos existentes, os FIIs também têm um gestor, que é quem decide o que fazer com aquele montante de dinheiro.
2) Como eu ganho dinheiro com isso?
Os investimentos feitos pelo fundo podem ser bem-sucedidos ou não, e isso determinará a valorização ou a desvalorização das cotas (ou seja, dos “pedaços” dos fundos que cada investidor tem). Portanto, assim como em ações, a alta ou queda das cotas influencia no rendimento do investidor. Caso o fundo se valorize muito, ele pode vender sua cota, em bolsa, inclusive, já que muitos desses fundos são negociados na B3, e embolsar o dinheiro que ganhou com essa alta.
Além disso, os resultados dos lucros vindos de aluguéis e venda de imóveis são distribuídos mensalmente para os cotistas, respeitando sua proporção naquele investimento. Isso faz com que o investidor tenha uma “renda passiva” constante. Assim como nos dividendos, esse dinheiro cai na conta do investidor na corretora pela qual ele está fazendo a aplicação.
A CVM determina que os fundos imobiliários distribuam pelo menos 95% do resultado financeiro líquido acumulado. Ou seja, o que sobra depois de pagar as despesas administrativas e operacionais do fundo. Essa distribuição deve ser feita trimestralmente ou semestralmente.
3) Como investir neles?
O investimento nesses produtos é feito como uma aplicação em ações. As cotas deles são negociadas em bolsa e são identificadas por meio de m código (chamado de “ticker’, assim como há nas ações).
4) O que é dividend yield?
Assim como nos dividendos, o investidor deve ficar atento ao indicador “dividend yield”, que mostra o percentual de lucros que o fundo distribuiu ao longo do ano frente ao valor da cota. Então, se o fundo distribuiu lucros de R$ 1 por cota nos últimos 12 meses e a cota dele custa R$ 100, isso significa que o dividend yield é de 1%.
5) Quais são os custos?
O primeiro custo envolvido nos fundos imobiliários é a taxa de administração, como acontecem em outros tipos de fundos. Além disso, há ainda a taxa de performance, calculada com base no desempenho do fundo: se a valorização for superior ao de um indicador de referência, uma parte do ganho ficará com o gestor. Além disso, há os custos de negociação das cotas, como as taxas de corretagem pagas à corretora para comprar e vender esses ativos. Algumas corretoras cobram, ainda, pela custódia dessas cotas, ou seja, para “guardá-las” para o investidor.
Fonte: https://valorinveste.globo.com/produtos/fundos-imobiliarios/noticia/2022/05/09/fiis-5-perguntas-e-respostas-para-entender-tudo-sobre-eles-e-saber-se-vale-a-pena.ghtml
Fonte e Crédito da Imagem: Getty Images