Com aumento no número de financiamentos e vendas de novos imóveis, o seguro habitacional ganha espaço e apresenta números expressivos

Em março deste ano, o seguro habitacional cresceu 12,1%, se comparado ao mesmo período de 2021. Segundo a CNseg, foram movimentados mais de R$ 458 milhões, e o crescimento apresentado pode ser resultado de um sólido reaquecimento no mercado imobiliário.

Segundo relatório do Banco Central, o saldo total da carteira de crédito relativo ao financiamento imobiliário alcançou uma margem de crescimento acima dos 14%. Os dados correspondem à comparação dos meses de fevereiro deste ano e de 2021, e são resultado do movimento de reaquecimento, após baixas no período de pandemia. Indícios desse movimento podem ser observados em diversas pesquisas.

O estudo Indicadores Imobiliários Nacionais, realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional) e pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), por exemplo, registrou um crescimento de 12,8% no número de vendas de imóveis novos.

O movimento tem origem em diferentes fatores e, principalmente, tem forte influência em áreas do mercado correlacionadas. Para as seguradoras, o aumento de financiamentos e o crescimento no número de vendas de imóveis novos representam, também, maior demanda por seguro habitacional. Não é coincidência que os dados apresentados estejam tão próximos.

O seguro habitacional é um produto que proporciona tranquilidade ao proprietário da residência financiada, garantindo pagamento das parcelas finais do imóvel. Os termos variam de empresa para empresa, mas a maioria das seguradoras cobre no mínimo os casos de morte ou invalidez permanente. Algumas seguradoras optam, como forma de cumprir seu papel social, por abranger fatores decorrentes da Covid-19.

No mercado imobiliário, podem ser contratados os seguintes tipos:

SFH: o Sistema Financeiro da Habitação é administrado pelo governo, possui apólice padrão para todos os financiamentos e o responsável pelos pagamentos é o próprio Estado. Para a concessão deste seguro, é necessário que o imóvel tenha valor máximo de R$ 500 mil, e o financiamento não pode ultrapassar R$ 450 mil.

Seguro de empresas privadas: no caso de imóvel com valor acima do teto estipulado pelo SFH, o proprietário pode optar pelos produtos oferecidos por empresas privadas. Assim como o seguro de vida, os termos da apólice variam de empresa para empresa, e é recomendado que o proprietário faça uma pesquisa completa antes, considerando todos os fatores que envolvem sua vida, rotina e o imóvel adquirido.

O seguro habitacional, como parte dos segmentos relacionados ao mercado imobiliário, tem grande potencial para crescimento e para continuar acompanhando o movimento iniciado no final de 2021 e no início de 2022.

Fonte: https://publicidadeimobiliaria.com/seguro-habitacional-reaquecimento-do-mercado-imobiliario/

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