O encaminhamento pela equipe econômica da primeira parte da ao Congresso Nacional é um sinal positivo, mas também é preciso tratar dos desafios fiscais de curto prazo, em meio a um “elevado” déficit fiscal e dívida crescente, disse a diretora executiva de ratings soberanos da Fitch Ratings, Shelly Shetty, conforme nota enviada nesta quarta-feira.
Segundo Shetty, a perspectiva negativa atribuída pela Fitch ao rating soberano “BB-” do Brasil continuará refletindo a capacidade do governo de consolidar as contas públicas para estabilizar e eventualmente reduzir a dívida, o progresso nas reformas econômicas e a avaliação das perspectivas de crescimento no médio prazo.
“A reforma (tributária) proposta é apenas o primeiro passo no processo de revisão de um complexo e complicado sistema tributário brasileiro”, disse Shetty em nota.
“Além disso, outras iniciativas de reforma tributária também estão sendo discutidas na Câmara e no Senado, e resta saber como e quando será alcançado um consenso sobre as diferentes versões da reforma tributária”, acrescentou.
Fonte: Exame.com