O crédito imobiliário tem se mostrado muito mais resiliente à subida da Selic neste ano comparado ao último período no qual os juros de curto prazo estiveram em dois dígitos
O crédito imobiliário tem se mostrado muito mais resiliente à subida da Selic neste ano comparado ao último período no qual os juros de curto prazo estiveram em dois dígitos. Em um ambiente de maior competição, os bancos têm ajustado as taxas, mas a velocidade e o alcance dos repasses vêm se mostrando mais suaves.
Em agosto, dados do comparador MelhorTaxa indicam taxa média de 9,33% nas novas concessões dos cinco maiores bancos públicos e privados, ou seja, 4,4 pontos percentuais abaixo da taxa básica de juros. Em novembro de 2016, quando a Selic também estava em 13,75%, a média dos juros cobrados na linha com recursos da poupança atingia 11,24%.
“Neste último ano e meio, a Selic subiu algo perto de 600%, elevando-se de 2% ao ano para 13,75%, mas o crédito imobiliário saiu de quase 7% ao ano para perto de 9,5%, um crescimento de apenas 36%”, diz o diretor de empréstimos e financiamentos do Bradesco, Romero Gomes de Albuquerque.
Fonte: https://valorinveste.globo.com/produtos/credito/noticia/2022/08/30/juros-do-credito-imobiliario-aumentam-mais-devagar-que-a-selic.ghtml
Fonte e Crédito da Imagem: Getty Images